sexta-feira, 11 de novembro de 2011

PROFESSOR QUE ENCONTROU DISCOS DO MIS FALA NA TRIBUNA DA CÂMARA

Uma comissão paralela deverá ser instaurada pelos vereadores da Câmara para investigar as condições do MIS.

Fonte: www.simnews.com.br
Após se apresentar ao "Grande Jornal Falado da Cidade", gerado pelas rádios Morada do Sol AM-FM, sob o comando do jornalista José Carlos Magdalena, na manhã desta terça-feira (8), o professor de música da Casa da Cultura de Araraquara, Luís Rosário, responsável pela recuperação de 50 discos do Museu da Imagem e Som (MIS) de Araraquara e que foram deixados no aterro sanitário da cidade e os levou à Câmara Municipal para testemunhar sobre o caso.
Embora a Secretaria de Cultura defender que os discos eram inservíveis, o material, segundo Luis, aparentava estar em bom estado, o que causa indignação desde então.
Durante depoimento na câmara, Luis fez questionamentos sobre quem foi o responsável por selecionar o material descartado, mas não obteve resposta.
Luis ressalta que antes de encontrá-los no "lixão", notou que os discos de vinil e de cera estavam no estacionamento da Casa da Cultura, na noite de 1º de novembro. "Estava tudo no chão coberto por um tapete. Resolvi cobrir com um plástico, porque o que vi ali não estava certo. É negligência dos administradores do MIS deixar acontecer isso".
A gerente pedagógico-cultural dos museus de Araraquara, Virgínia Fratucci, disse que os discos estavam no local enquanto o MIS passava por dedetização. Afirmou ainda que o material havia passado por uma "pré-seleção" para que apenas o que estava quebrado ou danificado por cupins fosse descartado.
Depois de tudo isso, vi os discos sendo carregados por funcionários da Prefeitura que me disseram que os mesmos seriam levados para o lixão, fiquei indignado, enfatizou Luis.
Cerca de 50 discos e álbuns foram recuperados do local. "Trouxe-os à câmara para saber o que pode ser feito com esses discos. Não são meus, são nossos", lamentou. O material foi deixado na Câmara e deverá ser averiguado por comissão da Secretaria de Cultura.
Após o ocorrido com os discos será verificado se o material poderia ser considerado como patrimônio público. Ainda em relação a esta questão, uma comissão paralela deverá ser instaurada pelos vereadores da câmara para investigar as condições do MIS.

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