Envolvido no movimento, Nascimento foi até o local verificar entrega do termo de embargo
Fonte: www.camara-arq.sp.gov.br
Por Laís Françoso - Foto: Assessoria de Imprensa
28 de março de 2011. Após semanas de movimentação do grupo “Salvemos o Cine Coral” finalmente é formalizado o embargo da obra que estava demolindo o local, onde há cerca de 40 anos funcionava um dos mais famosos cinemas de rua de Araraquara.
Por ter se comprometido em ajudar o movimento a atingir o objetivo de recuperação do cinema, o vereador Carlos Nascimento (PT) tem articulado medidas políticas viáveis para intervenção na obra do Cine Coral. Foi então na tarde desta segunda-feira, que o parlamentar se dirigiu à Avenida Sete de Setembro, acompanhado do gerente municipal de fiscalização de obras particulares da Prefeitura de Araraquara, Donizete de Marchi, para determinar o embargo da obra por parte do poder público municipal. A intimação foi entregue ao responsável da construtora pelas modificações na edificação.
Em seguida, Nascimento enviou a documentação sobre o caso do Cine Coral ao promotor de Justiça, José Carlos Monteiro. Este, por sua vez, encaminhou a solicitação do Ministério Público ao juiz Carlos Eduardo Maciel que acatou o pedido de paralisação imediata da obra e despachou liminar proibindo qualquer alteração na fachada do prédio.
O vereador e demais integrantes do movimento esperam agora recuperar a estrutura defasada, chegando a redesenhá-la conforme o original. Depois disso, poderá ser alcançada a tão sonhada proposta de imortalização do valor imaterial do local. “Com essa conquista, tombamos não só a parte física, mas também, e principalmente, toda a história que no espaço está enraizada. Vamos, agora, solicitar judicialmente a reconstrução de tudo o que foi demolido. Temos fotos e plantas originais que garantem tal realização”, conclui o parlamentar.
segunda-feira, 4 de abril de 2011
VELAS PELA VIDA DO ANTIGO CINEMA
Grupo "Salvemos o Cine Coral" acendeu velas para sensibilizar a cidade com relação ao projeto de revitalização do antigo cinema.
Fonte: www.simnews.com.br
O grupo que está mobilizado pela reativação do antigo Cine Coral realizou no início da noite de segunda-feira, 28, às 19h00, mais um ato em defesa da extinta sala de cinema de Araraquara. Dessa vez, velas foram queimadas defronte ao prédio, localizado na Avenida 7 de setembro.
O ato foi convocado após os proprietários do local, prosseguirem com a derrubada do prédio, que se iniciou desde que o movimento começou a ser articulado. Temendo a destruição total das instalações, desativadas há mais de uma década, e a conseqüente inviabilidade do projeto, integrantes do movimento solicitaram intervenção policial no tarde do último sábado para impedir a continuidade das obras.
O grupo, que defende a utilização do lugar para a construção de uma Escola Livre de Cinema e um espaço para a propagação da cultura local, convocou um novo ato de apoio, dessa vez com caráter de protesto. Com o manifesto intitulado “Salvemos o Cine Coral”, o grupo defende “uma queima de velas defronte o Teatro, não para celebrar sua morte, mas sua vida. (...) Que esta cidade enxergue a necessidade de preservar a cultura de um povo”.
Fonte: www.simnews.com.br
O grupo que está mobilizado pela reativação do antigo Cine Coral realizou no início da noite de segunda-feira, 28, às 19h00, mais um ato em defesa da extinta sala de cinema de Araraquara. Dessa vez, velas foram queimadas defronte ao prédio, localizado na Avenida 7 de setembro.
O ato foi convocado após os proprietários do local, prosseguirem com a derrubada do prédio, que se iniciou desde que o movimento começou a ser articulado. Temendo a destruição total das instalações, desativadas há mais de uma década, e a conseqüente inviabilidade do projeto, integrantes do movimento solicitaram intervenção policial no tarde do último sábado para impedir a continuidade das obras.
O grupo, que defende a utilização do lugar para a construção de uma Escola Livre de Cinema e um espaço para a propagação da cultura local, convocou um novo ato de apoio, dessa vez com caráter de protesto. Com o manifesto intitulado “Salvemos o Cine Coral”, o grupo defende “uma queima de velas defronte o Teatro, não para celebrar sua morte, mas sua vida. (...) Que esta cidade enxergue a necessidade de preservar a cultura de um povo”.
EM CAFÉ DA MANHÃ Grupo debate reativação do Cine Coral
Fonte: www.simnews.com.br
Em uma reunião que reuniu cerca de 50 pessoas, intelectuais, artistas e representantes da classe política discutiram as propostas para transformar o antigo prédio do Cine Coral em um novo espaço cultural, com projeto que inclui o funcionamento de uma Escola de Cinema e Arte.
A audiência foi convocada pelo vereador Carlos Nascimento (PT), e contou com a participação do grupo que inicializou os debates em torno do tema: Marcos Murad, José Pedro Renzi, Benedito Afonso Castro (Benê) e Marcelo Corrêa.
O evento teve a participação da atriz Zilda Mayo, dos vereadores Dr. Lapena e Aloisio Braz, do Deputado Federal Dimas Ramalho, do advogado Fernando Passos, da secretária municipal de Cultura, Euzânia Andrada, e do chefe de gabinete do prefeito Marcelo Barbieri, Antonio Martins, entre outras personalidades do setor cultural e cidadãos interessados na proposta.
A necessidade de se construir um espaço de preservação da memória cultural de Araraquara marcou a fala de todos os participantes do evento, num clima que misturava saudosismo e expectativa. Todos destacaram as possibilidades do projeto como propagador da arte, especialmente a cinematográfica, e a construção e um novo espaço de múltiplo uso.
O maior entrave para o projeto é o processo de desapropriação e posterior aquisição do espaço pela prefeitura de Araraquara, o que demandaria, além da tramitação legal, recursos na ordem de R$ 5 milhões. Segundo Antonio Martins, que representou o prefeito Marcelo no encontro, a prefeitura não dispõe de tal recurso.
O vereador Nascimento garantiu conseguir os investimentos necessários via governo federal. O vereador disse também ter conversado com a família proprietária do local, que, segundo ele, não demonstram resistência para dialogar sobre o assunto. Apesar disso, desde o início da semana, as instalações começaram a ser modificadas, com as obras se estendendo, inclusive, no período noturno, comprometendo a arquitetura histórica do prédio.
O próximo passo será mobilizar mais pessoas em torno do tema e iniciar, através dos trâmites legais, o processo de desapropriação do local, mediante concordância da família, além de dar garantias ao poder executivo da viabilidade dos recursos.
Em uma reunião que reuniu cerca de 50 pessoas, intelectuais, artistas e representantes da classe política discutiram as propostas para transformar o antigo prédio do Cine Coral em um novo espaço cultural, com projeto que inclui o funcionamento de uma Escola de Cinema e Arte.
A audiência foi convocada pelo vereador Carlos Nascimento (PT), e contou com a participação do grupo que inicializou os debates em torno do tema: Marcos Murad, José Pedro Renzi, Benedito Afonso Castro (Benê) e Marcelo Corrêa.
O evento teve a participação da atriz Zilda Mayo, dos vereadores Dr. Lapena e Aloisio Braz, do Deputado Federal Dimas Ramalho, do advogado Fernando Passos, da secretária municipal de Cultura, Euzânia Andrada, e do chefe de gabinete do prefeito Marcelo Barbieri, Antonio Martins, entre outras personalidades do setor cultural e cidadãos interessados na proposta.
A necessidade de se construir um espaço de preservação da memória cultural de Araraquara marcou a fala de todos os participantes do evento, num clima que misturava saudosismo e expectativa. Todos destacaram as possibilidades do projeto como propagador da arte, especialmente a cinematográfica, e a construção e um novo espaço de múltiplo uso.
O maior entrave para o projeto é o processo de desapropriação e posterior aquisição do espaço pela prefeitura de Araraquara, o que demandaria, além da tramitação legal, recursos na ordem de R$ 5 milhões. Segundo Antonio Martins, que representou o prefeito Marcelo no encontro, a prefeitura não dispõe de tal recurso.
O vereador Nascimento garantiu conseguir os investimentos necessários via governo federal. O vereador disse também ter conversado com a família proprietária do local, que, segundo ele, não demonstram resistência para dialogar sobre o assunto. Apesar disso, desde o início da semana, as instalações começaram a ser modificadas, com as obras se estendendo, inclusive, no período noturno, comprometendo a arquitetura histórica do prédio.
O próximo passo será mobilizar mais pessoas em torno do tema e iniciar, através dos trâmites legais, o processo de desapropriação do local, mediante concordância da família, além de dar garantias ao poder executivo da viabilidade dos recursos.
A PARTIR DE 1º DE ABRIL, O SESI ARARAQUARA ABRE INSCRIÇÕES PARA PROJETOS CULTURAIS.
Podem participar companhias e grupos de artes cênicas e música. As inscrições estarão abertas até 30 de abril e os selecionados se apresentarão no teatro da unidade.
São Paulo, 29/03/2011 - Entre os dias 1º e 30 de abril, o Núcleo de Artes Cênicas do Teatro do SESI Araraquara estará com inscrições abertas para seleção de projetos culturais nas áreas de teatro, dança e música. Os selecionados farão apresentações no teatro da entidade, durante o ano de 2011.
Para participar, as companhias e grupos profissionais precisam estar regularizados e suas sedes devem se localizar a, no máximo, 180 km de distância da unidade. O resultado da seleção será divulgado no dia 13 de maio.
As inscrições e o envio de projetos devem ser encaminhados entre os dias 01 e 30 de abril, exclusivamente, pelos Correios ao SESI Araraquara, no endereço: Avenida Octaviano de Arruda Campos, 686 – Jardim Floridiana – 14810-901 – Araraquara – SP.
O incentivo à realização de espetáculos, concertos e shows profissionais tem o objetivo de formar platéias, apoiar artistas e grupos regionais, difundir a arte e democratizar o acesso do público a diferentes manifestações culturais. Mais informações podem ser encontradas no site: www.sesisp.org.br/araraquara no link “mais notícias” ou pelo telefone (16) 3337-3100.
E-mail: nacararaquara@sesisp.org.br
Conheça e participe das redes sociais:
http://www.sesisp.org.br/redessociais
http://www.sp.senai.br/redessociais
São Paulo, 29/03/2011 - Entre os dias 1º e 30 de abril, o Núcleo de Artes Cênicas do Teatro do SESI Araraquara estará com inscrições abertas para seleção de projetos culturais nas áreas de teatro, dança e música. Os selecionados farão apresentações no teatro da entidade, durante o ano de 2011.
Para participar, as companhias e grupos profissionais precisam estar regularizados e suas sedes devem se localizar a, no máximo, 180 km de distância da unidade. O resultado da seleção será divulgado no dia 13 de maio.
As inscrições e o envio de projetos devem ser encaminhados entre os dias 01 e 30 de abril, exclusivamente, pelos Correios ao SESI Araraquara, no endereço: Avenida Octaviano de Arruda Campos, 686 – Jardim Floridiana – 14810-901 – Araraquara – SP.
O incentivo à realização de espetáculos, concertos e shows profissionais tem o objetivo de formar platéias, apoiar artistas e grupos regionais, difundir a arte e democratizar o acesso do público a diferentes manifestações culturais. Mais informações podem ser encontradas no site: www.sesisp.org.br/araraquara no link “mais notícias” ou pelo telefone (16) 3337-3100.
E-mail: nacararaquara@sesisp.org.br
Conheça e participe das redes sociais:
http://www.sesisp.org.br/redessociais
http://www.sp.senai.br/redessociais
VEREADOR NASCIMENTO PROPÕE LEI QUE OBRIGA A INSTALAÇÃO DE CÂMERAS DE SEGURANÇA EM ÁREA EXTERNA DE BANCOS.
Fonte www.araraquara.com
Por Luis Fernando Laranjeira
O vereador Carlos Nascimento (PT) deve apresentar projeto de lei que obriga as agências bancárias da cidade a instalar câmeras de segurança na área externa, para inibir os assaltos conhecidos como "saidinhas".
Segundo a assessoria de imprensa da Câmara Municipal, o projeto de lei prevê instalação dos equipamentos e multa para quem não cumprir a norma, no valor de 100 Unidades Fiscais do Município (UFMs) por dia, equivalente a cerca de R$ 3,4 mil.
"Com o monitoramento da área externa dos bancos, os criminosos poderão ser identificados pela polícia", afirma. "Geralmente, os criminosos utilizam arma de fogo e depois do roubo fogem a pé ou de motocicleta. A ação é tão rápida e surpreendente que, na maioria das vezes, ninguém consegue identificar com precisão os autores do crime", acrescenta.
De acordo com o projeto de lei, o monitoramento por câmera deve ser feito em agências bancárias, postos de atendimento ou caixas eletrônicos, durante 24 horas por dia. Além disso, a proposta prevê que as imagens gravadas deverão ser salvas e armazenadas em local seguro por, no mínimo, seis meses, para serem colocadas à disposição do Poder Público sempre que for solicitado.
O projeto estabelece que os bancos tenham 60 dias após a data de publicação da lei para instalar os equipamentos. A fiscalização para cumprimento das normas ficará a cargo do órgão municipal de defesa do consumidor.
Por Luis Fernando Laranjeira
O vereador Carlos Nascimento (PT) deve apresentar projeto de lei que obriga as agências bancárias da cidade a instalar câmeras de segurança na área externa, para inibir os assaltos conhecidos como "saidinhas".
Segundo a assessoria de imprensa da Câmara Municipal, o projeto de lei prevê instalação dos equipamentos e multa para quem não cumprir a norma, no valor de 100 Unidades Fiscais do Município (UFMs) por dia, equivalente a cerca de R$ 3,4 mil.
"Com o monitoramento da área externa dos bancos, os criminosos poderão ser identificados pela polícia", afirma. "Geralmente, os criminosos utilizam arma de fogo e depois do roubo fogem a pé ou de motocicleta. A ação é tão rápida e surpreendente que, na maioria das vezes, ninguém consegue identificar com precisão os autores do crime", acrescenta.
De acordo com o projeto de lei, o monitoramento por câmera deve ser feito em agências bancárias, postos de atendimento ou caixas eletrônicos, durante 24 horas por dia. Além disso, a proposta prevê que as imagens gravadas deverão ser salvas e armazenadas em local seguro por, no mínimo, seis meses, para serem colocadas à disposição do Poder Público sempre que for solicitado.
O projeto estabelece que os bancos tenham 60 dias após a data de publicação da lei para instalar os equipamentos. A fiscalização para cumprimento das normas ficará a cargo do órgão municipal de defesa do consumidor.
VEREADOR NASCIMENTO SE REUNIU COM O PREFEITO E PROCURADOR DA DONA DO IMÓVEL PARA NEGOCIAR DESAPROPRIAÇÃO.
Fonte www.araraquara.com
Por Luis Fernando Laranjeira
FACHADA DO PRÉDIO ONDE FUNCIONAVA O ANTIGO CINE CORAL
A sessão ordinária da Câmara Municipal do dia 22/03 aprovou, em votação única, o tombamento da fachada do prédio do antigo Cine Coral, na Avenida Sete de Setembro, no Carmo, Zona Oeste de Araraquara. Um dia após o ato, no entanto, a fachada do prédio já havia sido demolida por uma equipe de pedreiros. A proposta do tombamento, feita pelo vereador Carlos Nascimento (PT) e aprovada pela Câmara dos Vereadores na terça-feira, tinha a intenção de preservar as características originais do imóvel, o que não foi respeitado pelos donos.
Segundo informações, a proprietária do prédio tem a intenção de transformar o local em uma concessionária de veículos.
O vereador Carlos Nascimento (PT), que levou o assunto ao Legislativo, garante que o projeto de revitalização do espaço para torná-lo um cineclube já tem parceiros.
A reportagem da Tribuna Impressa esteve na porta do antigo Cine Coral e constatou que duas paredes foram derrubadas nas extremidades do prédio, onde eram afixados os cartazes dos filmes. Tapumes foram colocados no lugar das paredes e os ladrilhos externos foram retirados. As portas estavam fechadas e, mesmo batendo em busca de alguma informação, ninguém respondeu à equipe. Era possível ouvir o som de marretadas dentro do prédio.
O vereador Nascimento diz que a fachada já estava sendo alterada na manhã de terça-feira. "Fizemos uma notificação extrajudicial para a proprietária do prédio para que parassem as obras. Isso é uma sinalização para entrarmos em acordo e desapropriarmos o prédio", explica, lembrando que o tombamento do imóvel indica impedimentos de novas mudanças na fachada do local.
Desapropriação
Hoje, o vereador participará de duas importantes reuniões. Uma com o procurador que representa a proprietária do edifício e outra com o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB). "Queremos a desapropriação amigável", diz, sem saber precisar o valor que será oferecido pelo prédio. "Não tenho um valor fechado, mas pode ser algo em torno de R$ 1 milhão", calcula.
A verba para a aquisição do imóvel viria do Governo Federal, via Ministério da Cultura (MinC), e de emendas parlamentares. "Já articulamos boa parte disso", assegura o vereador.
Ainda de acordo com ele, uma segunda fase visa a mobilizar a cidade na plenária do Orçamento Participativo (OP) para a recuperação do antigo Cine Coral. "Vamos fazer com que seja prioridade. Conseguimos já o apoio de toda a cidade, independente de partido", finaliza.
Um dos idealizadores do projeto, o livreiro Marcos Murad, se diz surpreso com a repercussão que a idéia tem tomado. "Não sabia que ia chegar a este ponto. Estou gostando de ver como as pessoas abraçaram nossa idéia", conta.
Para ele, falta apenas a Prefeitura tomar partido. "O Executivo precisa entrar na nossa causa", diz Murad.
Parcerias: CPFL Paulista e Itaú Cultural têm interesse no espaço
O projeto de revitalização do antigo Cine Coral não está apenas no plano das idéias. O vereador Carlos Nascimento (PT) garante que a CPFL Paulista e Itaú Cultural já manifestaram interesse em fazer parcerias e transformar o prédio em mais que uma sala de exibição. "Vamos tornar o Cine Coral em um espaço múltiplo. Agregaremos uma Escola Livre de Cinema e Vídeo, como temos hoje com o Técnico Ator. Um curso realmente profissionalizante."
Uma midiateca para consulta e empréstimo de materiais audiovisuais também seria criada. "Não podemos esquecer que o espaço é tão grande que pode ser usado para apresentações teatrais", diz o vereador.
Cineclubes da região
O livreiro Marcos Murad analisou exemplos de outras cidades da região, como São Carlos e Ribeirão Preto, que criaram seus cineclubes com três sessões diárias. "Em Ribeirão usam o espaço para debates após a exibição dos filmes."
O projeto de Murad e do grupo de amigos pró-Cine Coral engloba ações como estas. "Também podemos fazer coisas assim. E o local é propício para isto. O bairro do Carmo é a zona boêmia da cidade, com ótimos bares e restaurantes. Além disso, também temos muitos universitários que vivem por aqui", analisa.
Nascimento diz que a proposta tomou proporções tão grandes que já recebeu o aval da Divisão de Apoio Audiovisual e da Agência Nacional de Cinema (Ancine), órgãos vinculados ao Ministério da Cultura (MinC). "Gente de vários locais e de muita expressão tem participado, independente da distância. Estou em conversas também com o escritor Ignácio de Loyola Brandão, que nos tem dado muitas idéias", diz o vereador.
Assista ao vídeo da entrevista de Nascimento falando sobre o movimento para a recuperação do Cine Coral: http://www.youtube.com/watch?v=L9sZrcwsmqU
Por Luis Fernando Laranjeira
FACHADA DO PRÉDIO ONDE FUNCIONAVA O ANTIGO CINE CORAL
A sessão ordinária da Câmara Municipal do dia 22/03 aprovou, em votação única, o tombamento da fachada do prédio do antigo Cine Coral, na Avenida Sete de Setembro, no Carmo, Zona Oeste de Araraquara. Um dia após o ato, no entanto, a fachada do prédio já havia sido demolida por uma equipe de pedreiros. A proposta do tombamento, feita pelo vereador Carlos Nascimento (PT) e aprovada pela Câmara dos Vereadores na terça-feira, tinha a intenção de preservar as características originais do imóvel, o que não foi respeitado pelos donos.
Segundo informações, a proprietária do prédio tem a intenção de transformar o local em uma concessionária de veículos.
O vereador Carlos Nascimento (PT), que levou o assunto ao Legislativo, garante que o projeto de revitalização do espaço para torná-lo um cineclube já tem parceiros.
A reportagem da Tribuna Impressa esteve na porta do antigo Cine Coral e constatou que duas paredes foram derrubadas nas extremidades do prédio, onde eram afixados os cartazes dos filmes. Tapumes foram colocados no lugar das paredes e os ladrilhos externos foram retirados. As portas estavam fechadas e, mesmo batendo em busca de alguma informação, ninguém respondeu à equipe. Era possível ouvir o som de marretadas dentro do prédio.
O vereador Nascimento diz que a fachada já estava sendo alterada na manhã de terça-feira. "Fizemos uma notificação extrajudicial para a proprietária do prédio para que parassem as obras. Isso é uma sinalização para entrarmos em acordo e desapropriarmos o prédio", explica, lembrando que o tombamento do imóvel indica impedimentos de novas mudanças na fachada do local.
Desapropriação
Hoje, o vereador participará de duas importantes reuniões. Uma com o procurador que representa a proprietária do edifício e outra com o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB). "Queremos a desapropriação amigável", diz, sem saber precisar o valor que será oferecido pelo prédio. "Não tenho um valor fechado, mas pode ser algo em torno de R$ 1 milhão", calcula.
A verba para a aquisição do imóvel viria do Governo Federal, via Ministério da Cultura (MinC), e de emendas parlamentares. "Já articulamos boa parte disso", assegura o vereador.
Ainda de acordo com ele, uma segunda fase visa a mobilizar a cidade na plenária do Orçamento Participativo (OP) para a recuperação do antigo Cine Coral. "Vamos fazer com que seja prioridade. Conseguimos já o apoio de toda a cidade, independente de partido", finaliza.
Um dos idealizadores do projeto, o livreiro Marcos Murad, se diz surpreso com a repercussão que a idéia tem tomado. "Não sabia que ia chegar a este ponto. Estou gostando de ver como as pessoas abraçaram nossa idéia", conta.
Para ele, falta apenas a Prefeitura tomar partido. "O Executivo precisa entrar na nossa causa", diz Murad.
Parcerias: CPFL Paulista e Itaú Cultural têm interesse no espaço
O projeto de revitalização do antigo Cine Coral não está apenas no plano das idéias. O vereador Carlos Nascimento (PT) garante que a CPFL Paulista e Itaú Cultural já manifestaram interesse em fazer parcerias e transformar o prédio em mais que uma sala de exibição. "Vamos tornar o Cine Coral em um espaço múltiplo. Agregaremos uma Escola Livre de Cinema e Vídeo, como temos hoje com o Técnico Ator. Um curso realmente profissionalizante."
Uma midiateca para consulta e empréstimo de materiais audiovisuais também seria criada. "Não podemos esquecer que o espaço é tão grande que pode ser usado para apresentações teatrais", diz o vereador.
Cineclubes da região
O livreiro Marcos Murad analisou exemplos de outras cidades da região, como São Carlos e Ribeirão Preto, que criaram seus cineclubes com três sessões diárias. "Em Ribeirão usam o espaço para debates após a exibição dos filmes."
O projeto de Murad e do grupo de amigos pró-Cine Coral engloba ações como estas. "Também podemos fazer coisas assim. E o local é propício para isto. O bairro do Carmo é a zona boêmia da cidade, com ótimos bares e restaurantes. Além disso, também temos muitos universitários que vivem por aqui", analisa.
Nascimento diz que a proposta tomou proporções tão grandes que já recebeu o aval da Divisão de Apoio Audiovisual e da Agência Nacional de Cinema (Ancine), órgãos vinculados ao Ministério da Cultura (MinC). "Gente de vários locais e de muita expressão tem participado, independente da distância. Estou em conversas também com o escritor Ignácio de Loyola Brandão, que nos tem dado muitas idéias", diz o vereador.
Assista ao vídeo da entrevista de Nascimento falando sobre o movimento para a recuperação do Cine Coral: http://www.youtube.com/watch?v=L9sZrcwsmqU
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