segunda-feira, 4 de abril de 2011

NASCIMENTO PÁRA A DEMOLIÇÃO DO CINE CORAL

Envolvido no movimento, Nascimento foi até o local verificar entrega do termo de embargo

Fonte: www.camara-arq.sp.gov.br
Por Laís Françoso - Foto: Assessoria de Imprensa


28 de março de 2011. Após semanas de movimentação do grupo “Salvemos o Cine Coral” finalmente é formalizado o embargo da obra que estava demolindo o local, onde há cerca de 40 anos funcionava um dos mais famosos cinemas de rua de Araraquara.
Por ter se comprometido em ajudar o movimento a atingir o objetivo de recuperação do cinema, o vereador Carlos Nascimento (PT) tem articulado medidas políticas viáveis para intervenção na obra do Cine Coral. Foi então na tarde desta segunda-feira, que o parlamentar se dirigiu à Avenida Sete de Setembro, acompanhado do gerente municipal de fiscalização de obras particulares da Prefeitura de Araraquara, Donizete de Marchi, para determinar o embargo da obra por parte do poder público municipal. A intimação foi entregue ao responsável da construtora pelas modificações na edificação.
Em seguida, Nascimento enviou a documentação sobre o caso do Cine Coral ao promotor de Justiça, José Carlos Monteiro. Este, por sua vez, encaminhou a solicitação do Ministério Público ao juiz Carlos Eduardo Maciel que acatou o pedido de paralisação imediata da obra e despachou liminar proibindo qualquer alteração na fachada do prédio.
O vereador e demais integrantes do movimento esperam agora recuperar a estrutura defasada, chegando a redesenhá-la conforme o original. Depois disso, poderá ser alcançada a tão sonhada proposta de imortalização do valor imaterial do local. “Com essa conquista, tombamos não só a parte física, mas também, e principalmente, toda a história que no espaço está enraizada. Vamos, agora, solicitar judicialmente a reconstrução de tudo o que foi demolido. Temos fotos e plantas originais que garantem tal realização”, conclui o parlamentar.

VELAS PELA VIDA DO ANTIGO CINEMA

Grupo "Salvemos o Cine Coral" acendeu velas para sensibilizar a cidade com relação ao projeto de revitalização do antigo cinema.

Fonte: www.simnews.com.br
O grupo que está mobilizado pela reativação do antigo Cine Coral realizou no início da noite de segunda-feira, 28, às 19h00, mais um ato em defesa da extinta sala de cinema de Araraquara. Dessa vez, velas foram queimadas defronte ao prédio, localizado na Avenida 7 de setembro.
O ato foi convocado após os proprietários do local, prosseguirem com a derrubada do prédio, que se iniciou desde que o movimento começou a ser articulado. Temendo a destruição total das instalações, desativadas há mais de uma década, e a conseqüente inviabilidade do projeto, integrantes do movimento solicitaram intervenção policial no tarde do último sábado para impedir a continuidade das obras.
O grupo, que defende a utilização do lugar para a construção de uma Escola Livre de Cinema e um espaço para a propagação da cultura local, convocou um novo ato de apoio, dessa vez com caráter de protesto. Com o manifesto intitulado “Salvemos o Cine Coral”, o grupo defende “uma queima de velas defronte o Teatro, não para celebrar sua morte, mas sua vida. (...) Que esta cidade enxergue a necessidade de preservar a cultura de um povo”.

EM CAFÉ DA MANHÃ Grupo debate reativação do Cine Coral

Fonte: www.simnews.com.br

Em uma reunião que reuniu cerca de 50 pessoas, intelectuais, artistas e representantes da classe política discutiram as propostas para transformar o antigo prédio do Cine Coral em um novo espaço cultural, com projeto que inclui o funcionamento de uma Escola de Cinema e Arte.
A audiência foi convocada pelo vereador Carlos Nascimento (PT), e contou com a participação do grupo que inicializou os debates em torno do tema: Marcos Murad, José Pedro Renzi, Benedito Afonso Castro (Benê) e Marcelo Corrêa.
O evento teve a participação da atriz Zilda Mayo, dos vereadores Dr. Lapena e Aloisio Braz, do Deputado Federal Dimas Ramalho, do advogado Fernando Passos, da secretária municipal de Cultura, Euzânia Andrada, e do chefe de gabinete do prefeito Marcelo Barbieri, Antonio Martins, entre outras personalidades do setor cultural e cidadãos interessados na proposta.
A necessidade de se construir um espaço de preservação da memória cultural de Araraquara marcou a fala de todos os participantes do evento, num clima que misturava saudosismo e expectativa. Todos destacaram as possibilidades do projeto como propagador da arte, especialmente a cinematográfica, e a construção e um novo espaço de múltiplo uso.
O maior entrave para o projeto é o processo de desapropriação e posterior aquisição do espaço pela prefeitura de Araraquara, o que demandaria, além da tramitação legal, recursos na ordem de R$ 5 milhões. Segundo Antonio Martins, que representou o prefeito Marcelo no encontro, a prefeitura não dispõe de tal recurso.
O vereador Nascimento garantiu conseguir os investimentos necessários via governo federal. O vereador disse também ter conversado com a família proprietária do local, que, segundo ele, não demonstram resistência para dialogar sobre o assunto. Apesar disso, desde o início da semana, as instalações começaram a ser modificadas, com as obras se estendendo, inclusive, no período noturno, comprometendo a arquitetura histórica do prédio.
O próximo passo será mobilizar mais pessoas em torno do tema e iniciar, através dos trâmites legais, o processo de desapropriação do local, mediante concordância da família, além de dar garantias ao poder executivo da viabilidade dos recursos.

A PARTIR DE 1º DE ABRIL, O SESI ARARAQUARA ABRE INSCRIÇÕES PARA PROJETOS CULTURAIS.

Podem participar companhias e grupos de artes cênicas e música. As inscrições estarão abertas até 30 de abril e os selecionados se apresentarão no teatro da unidade.

São Paulo, 29/03/2011 - Entre os dias 1º e 30 de abril, o Núcleo de Artes Cênicas do Teatro do SESI Araraquara estará com inscrições abertas para seleção de projetos culturais nas áreas de teatro, dança e música. Os selecionados farão apresentações no teatro da entidade, durante o ano de 2011.
Para participar, as companhias e grupos profissionais precisam estar regularizados e suas sedes devem se localizar a, no máximo, 180 km de distância da unidade. O resultado da seleção será divulgado no dia 13 de maio.
As inscrições e o envio de projetos devem ser encaminhados entre os dias 01 e 30 de abril, exclusivamente, pelos Correios ao SESI Araraquara, no endereço: Avenida Octaviano de Arruda Campos, 686 – Jardim Floridiana – 14810-901 – Araraquara – SP.
O incentivo à realização de espetáculos, concertos e shows profissionais tem o objetivo de formar platéias, apoiar artistas e grupos regionais, difundir a arte e democratizar o acesso do público a diferentes manifestações culturais. Mais informações podem ser encontradas no site: www.sesisp.org.br/araraquara no link “mais notícias” ou pelo telefone (16) 3337-3100.
E-mail: nacararaquara@sesisp.org.br



Conheça e participe das redes sociais:
http://www.sesisp.org.br/redessociais
http://www.sp.senai.br/redessociais

VEREADOR NASCIMENTO PROPÕE LEI QUE OBRIGA A INSTALAÇÃO DE CÂMERAS DE SEGURANÇA EM ÁREA EXTERNA DE BANCOS.

Fonte www.araraquara.com
Por Luis Fernando Laranjeira

O vereador Carlos Nascimento (PT) deve apresentar projeto de lei que obriga as agências bancárias da cidade a instalar câmeras de segurança na área externa, para inibir os assaltos conhecidos como "saidinhas".
Segundo a assessoria de imprensa da Câmara Municipal, o projeto de lei prevê instalação dos equipamentos e multa para quem não cumprir a norma, no valor de 100 Unidades Fiscais do Município (UFMs) por dia, equivalente a cerca de R$ 3,4 mil.
"Com o monitoramento da área externa dos bancos, os criminosos poderão ser identificados pela polícia", afirma. "Geralmente, os criminosos utilizam arma de fogo e depois do roubo fogem a pé ou de motocicleta. A ação é tão rápida e surpreendente que, na maioria das vezes, ninguém consegue identificar com precisão os autores do crime", acrescenta.
De acordo com o projeto de lei, o monitoramento por câmera deve ser feito em agências bancárias, postos de atendimento ou caixas eletrônicos, durante 24 horas por dia. Além disso, a proposta prevê que as imagens gravadas deverão ser salvas e armazenadas em local seguro por, no mínimo, seis meses, para serem colocadas à disposição do Poder Público sempre que for solicitado.
O projeto estabelece que os bancos tenham 60 dias após a data de publicação da lei para instalar os equipamentos. A fiscalização para cumprimento das normas ficará a cargo do órgão municipal de defesa do consumidor.

VEREADOR NASCIMENTO SE REUNIU COM O PREFEITO E PROCURADOR DA DONA DO IMÓVEL PARA NEGOCIAR DESAPROPRIAÇÃO.

Fonte www.araraquara.com
Por Luis Fernando Laranjeira
FACHADA DO PRÉDIO ONDE FUNCIONAVA O ANTIGO CINE CORAL


A sessão ordinária da Câmara Municipal do dia 22/03 aprovou, em votação única, o tombamento da fachada do prédio do antigo Cine Coral, na Avenida Sete de Setembro, no Carmo, Zona Oeste de Araraquara. Um dia após o ato, no entanto, a fachada do prédio já havia sido demolida por uma equipe de pedreiros. A proposta do tombamento, feita pelo vereador Carlos Nascimento (PT) e aprovada pela Câmara dos Vereadores na terça-feira, tinha a intenção de preservar as características originais do imóvel, o que não foi respeitado pelos donos.
Segundo informações, a proprietária do prédio tem a intenção de transformar o local em uma concessionária de veículos.
O vereador Carlos Nascimento (PT), que levou o assunto ao Legislativo, garante que o projeto de revitalização do espaço para torná-lo um cineclube já tem parceiros.
A reportagem da Tribuna Impressa esteve na porta do antigo Cine Coral e constatou que duas paredes foram derrubadas nas extremidades do prédio, onde eram afixados os cartazes dos filmes. Tapumes foram colocados no lugar das paredes e os ladrilhos externos foram retirados. As portas estavam fechadas e, mesmo batendo em busca de alguma informação, ninguém respondeu à equipe. Era possível ouvir o som de marretadas dentro do prédio.
O vereador Nascimento diz que a fachada já estava sendo alterada na manhã de terça-feira. "Fizemos uma notificação extrajudicial para a proprietária do prédio para que parassem as obras. Isso é uma sinalização para entrarmos em acordo e desapropriarmos o prédio", explica, lembrando que o tombamento do imóvel indica impedimentos de novas mudanças na fachada do local.

Desapropriação
Hoje, o vereador participará de duas importantes reuniões. Uma com o procurador que representa a proprietária do edifício e outra com o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB). "Queremos a desapropriação amigável", diz, sem saber precisar o valor que será oferecido pelo prédio. "Não tenho um valor fechado, mas pode ser algo em torno de R$ 1 milhão", calcula.
A verba para a aquisição do imóvel viria do Governo Federal, via Ministério da Cultura (MinC), e de emendas parlamentares. "Já articulamos boa parte disso", assegura o vereador.
Ainda de acordo com ele, uma segunda fase visa a mobilizar a cidade na plenária do Orçamento Participativo (OP) para a recuperação do antigo Cine Coral. "Vamos fazer com que seja prioridade. Conseguimos já o apoio de toda a cidade, independente de partido", finaliza.
Um dos idealizadores do projeto, o livreiro Marcos Murad, se diz surpreso com a repercussão que a idéia tem tomado. "Não sabia que ia chegar a este ponto. Estou gostando de ver como as pessoas abraçaram nossa idéia", conta.
Para ele, falta apenas a Prefeitura tomar partido. "O Executivo precisa entrar na nossa causa", diz Murad.

Parcerias: CPFL Paulista e Itaú Cultural têm interesse no espaço
O projeto de revitalização do antigo Cine Coral não está apenas no plano das idéias. O vereador Carlos Nascimento (PT) garante que a CPFL Paulista e Itaú Cultural já manifestaram interesse em fazer parcerias e transformar o prédio em mais que uma sala de exibição. "Vamos tornar o Cine Coral em um espaço múltiplo. Agregaremos uma Escola Livre de Cinema e Vídeo, como temos hoje com o Técnico Ator. Um curso realmente profissionalizante."
Uma midiateca para consulta e empréstimo de materiais audiovisuais também seria criada. "Não podemos esquecer que o espaço é tão grande que pode ser usado para apresentações teatrais", diz o vereador.

Cineclubes da região
O livreiro Marcos Murad analisou exemplos de outras cidades da região, como São Carlos e Ribeirão Preto, que criaram seus cineclubes com três sessões diárias. "Em Ribeirão usam o espaço para debates após a exibição dos filmes."
O projeto de Murad e do grupo de amigos pró-Cine Coral engloba ações como estas. "Também podemos fazer coisas assim. E o local é propício para isto. O bairro do Carmo é a zona boêmia da cidade, com ótimos bares e restaurantes. Além disso, também temos muitos universitários que vivem por aqui", analisa.
Nascimento diz que a proposta tomou proporções tão grandes que já recebeu o aval da Divisão de Apoio Audiovisual e da Agência Nacional de Cinema (Ancine), órgãos vinculados ao Ministério da Cultura (MinC). "Gente de vários locais e de muita expressão tem participado, independente da distância. Estou em conversas também com o escritor Ignácio de Loyola Brandão, que nos tem dado muitas idéias", diz o vereador.
Assista ao vídeo da entrevista de Nascimento falando sobre o movimento para a recuperação do Cine Coral: http://www.youtube.com/watch?v=L9sZrcwsmqU