segunda-feira, 4 de abril de 2011

EM CAFÉ DA MANHÃ Grupo debate reativação do Cine Coral

Fonte: www.simnews.com.br

Em uma reunião que reuniu cerca de 50 pessoas, intelectuais, artistas e representantes da classe política discutiram as propostas para transformar o antigo prédio do Cine Coral em um novo espaço cultural, com projeto que inclui o funcionamento de uma Escola de Cinema e Arte.
A audiência foi convocada pelo vereador Carlos Nascimento (PT), e contou com a participação do grupo que inicializou os debates em torno do tema: Marcos Murad, José Pedro Renzi, Benedito Afonso Castro (Benê) e Marcelo Corrêa.
O evento teve a participação da atriz Zilda Mayo, dos vereadores Dr. Lapena e Aloisio Braz, do Deputado Federal Dimas Ramalho, do advogado Fernando Passos, da secretária municipal de Cultura, Euzânia Andrada, e do chefe de gabinete do prefeito Marcelo Barbieri, Antonio Martins, entre outras personalidades do setor cultural e cidadãos interessados na proposta.
A necessidade de se construir um espaço de preservação da memória cultural de Araraquara marcou a fala de todos os participantes do evento, num clima que misturava saudosismo e expectativa. Todos destacaram as possibilidades do projeto como propagador da arte, especialmente a cinematográfica, e a construção e um novo espaço de múltiplo uso.
O maior entrave para o projeto é o processo de desapropriação e posterior aquisição do espaço pela prefeitura de Araraquara, o que demandaria, além da tramitação legal, recursos na ordem de R$ 5 milhões. Segundo Antonio Martins, que representou o prefeito Marcelo no encontro, a prefeitura não dispõe de tal recurso.
O vereador Nascimento garantiu conseguir os investimentos necessários via governo federal. O vereador disse também ter conversado com a família proprietária do local, que, segundo ele, não demonstram resistência para dialogar sobre o assunto. Apesar disso, desde o início da semana, as instalações começaram a ser modificadas, com as obras se estendendo, inclusive, no período noturno, comprometendo a arquitetura histórica do prédio.
O próximo passo será mobilizar mais pessoas em torno do tema e iniciar, através dos trâmites legais, o processo de desapropriação do local, mediante concordância da família, além de dar garantias ao poder executivo da viabilidade dos recursos.

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