sexta-feira, 1 de outubro de 2010

NASCIMENTO DEFENDE INTERVENÇÃO DA CÂMARA NAS NEGOCIAÇÕES DA GREVE DOS SERVIDORES PÚBLICOS.

Fonte: www.araraquara.com

O vereador Carlos Nascimento (PT) defendeu que a Câmara de Araraquara intervenha na negociação entre o prefeito Marcelo Barbieri (PMDB) e o Sindicato dos Servidores Municipais de Araraquara e Região (Sismar), para que não aumente a crise iniciada com a greve que teve início na terça-feira (28/09).
Ele fez a sugestão durante reunião realizada ontem com um grupo de servidores municipais.
Em assembléia realizada na noite de quinta-feira (23/09), na frente da Biblioteca Municipal, os servidores decidiram, por unanimidade, iniciar greve em protesto contra a retirada de três das seis faltas abonadas que haviam sido concedidas pela Prefeitura, como parte de acordo com os trabalhadores em maio, após dois dias de paralisação.
Segundo Delorges Mano, secretário municipal de Administração, as faltas abonadas foram reduzidas devido ao abuso dos servidores na utilização do benefício.
Para Nascimento, é possível diálogo já neste final de semana com o prefeito e construção de alternativa que retome o direito de abono de seis dias aos trabalhadores e, ao mesmo tempo, garanta a continuidade e a qualidade dos serviços prestados à população. "Entendo que estamos muito próximos de um acordo, pois os servidores não são contrários a que se estabeleçam regras para coibir abusos, levando-se em conta também a preservação da qualidade dos serviços. E esta também é a garantia que o prefeito quer, então, todos temos a mesma intenção", avaliou o vereador.
Segundo ele, a crise é uma oportunidade para que os interesses da cidade sejam colocados acima de qualquer outro. "Equívocos e erros, quando são cometidos, podem ser absorvidos como aprendizado, apontando para situações melhor construídas. Estamos próximos da solução, que é o controle adequado e disposição mais efetiva dos dias a serem abonados durante o ano", acrescentou Nascimento.
Ele defendeu ainda que os seis dias de abono não devam ser entendidos como privilégio para os servidores, porque o mês pago ao trabalhador é contado em 30 dias e, em vários meses, o servidor trabalha 31 dias no mês. "Neste ano serão seis meses com 31 dias. Ainda que se desconte fevereiro com 28 dias, teremos quatro dias trabalhados a mais. Se todos avaliarem com cuidado a situação, poderemos ter êxito", concluiu Nascimento.

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