O Mundo assinala 25 de Novembro, como o Dia Internacional de Luta contra a Violência sobre a Mulher, instituído em 1999, pala Organização das Nações Unidas (ONU). A data foi escolhida para homenagear as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.
Em 25 de Novembro de 1991 teve início a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher, que propôs 16 Dias de atividades contra a Violência sobre as Mulheres. Os 16 dias começam no dia 25 de Novembro e encerra-se no dia 10 de Dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamado em 1948.
A violência contra a mulher nas suas manifestações física, sexual e psicológica, é um problema de todos e não apenas das mulheres. O combate à violência contra a mulher exige ações integradas em diversos níveis, áreas e instâncias. A violência atinge quatro mulheres por minuto no Brasil. Uma pesquisa realizada em 2001 pela Fundação Perseu Abramo estima a ocorrência de mais de dois milhões de casos de violência doméstica e familiar por ano. O estudo apontou ainda que cerca de uma em cada cinco brasileiras declara espontaneamente ter sofrido algum tipo de violência por parte de algum homem.
Em vários países, começaram a serem postas em práticas políticas públicas, destinadas a enfrentar este grave problema social. Mas as respostas ao problema da violência doméstica, no tocante às políticas públicas, são ainda insuficientes.
A violência contra as mulheres causa enorme sofrimento, deixa marcas nas famílias, afetando as várias gerações, e empobrece as comunidades. Impede que as mulheres realizem as suas potencialidades, limita o crescimento econômico e compromete o desenvolvimento. No que se refere à violência contra as mulheres, não há sociedades civilizadas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário