terça-feira, 21 de junho de 2011

EVENTO SERTANEJO AOS MOLDES DA LEI DO VEREADOR NASCIMENTO, RENDE HOMENAGEM A MANOEL MORENO.

Faleceu em 03 de dezembro de 2010, aos 77 anos, Manoel Cervan Vidal, popularmente conhecido por Manoel Moreno, um dos grandes locutores sertanejos do interior paulista, além de locutor, era compositor e poeta roceiro, com composições gravadas por grandes nomes da música sertaneja como; Matogrosso e Mathias, Duduca e Dalvan, Cesar e Paulinho, Duo Glacial dupla Araraquarense e irmãos de Manoel Moreno e Romeu e Renato, dupla que teve como integrante Emanuel, filho de Manoel Moreno que tinha o nome artístico de Renato.
Sua vida sempre foi se comunicar e sua poesia sua forma de se expressar, quando ligava o rádio logo se ouvia a “cabritinha fofinha” que era sua mascote no programa e marca registrada de Manoel, anos se passaram e Manoel Moreno construiu seu legado no rádio e na poesia, e com toda certeza foi um dos grandes admiradores e defensores da música raiz sertaneja.
Com a Lei, Nascimento busca resgatar para Araraquara uma referência já cantada em modas de violas e poesias sertanejas e estabelecer com artistas, educadores, estudiosos e com a sociedade uma rede de conhecimentos e trocas envolvendo a música, a poesia e o folclore. Um grande evento nos moldes de sua lei foi produzido na Praça Pedro de Toledo no dia 18 de junho com muita música sertaneja de raiz e uma singela homenagem ao grande locutor, poeta e compositor Manoel Moreno.
Nascimento relembra da noite de abril de 2008, na solenidade de entrega do Título de Cidadão e Cidadã Araraquarense a Miguel e Aninha, que juntos formam a dupla “Duo Glacial”. Naquela oportunidade Manoel Moreno emocionou todos os presentes no Teatro Municipal com sua singela homenagem aos irmãos Miguel e Aninha com a leitura de um poema e logo em seguida cantando juntos, todos se levantaram para aplaudir.
“É urgente que façamos este resgate com a valorização da cultura caipira, trazendo para as novas gerações as presepadas do malasartes, o som refinado das violas, os ‘causos’ contados e interpretados, o artesanato, as danças típicas, a culinária caipira sertaneja, dentre todos os demais encantos da simplicidade e da riqueza dos costumes da vida caipira”, diz Nascimento.
Outro ponto importante da lei é a possibilidade de a partir deste resgate cultural, estabelecer ao município também uma vertente econômica importante, pois com as atividades culturais chegam também a estruturação econômica destes eventos movimentando na cidade a rede de hotelaria, bares, restaurantes, o comércio como um todo.
“Mais que fazer a lei queremos construir o marco de uma nova atividade cultural e econômica na cidade que certamente crescerá a cada ano a exemplo de eventos como a FACIRA”, conclui Nascimento.

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