sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

NASCIMENTO CONVOCA AUDIÊNCIA COM SECRETÁRIO DO MEIO AMBIENTE.

Nascimento é presidente da Comissão Permanente de Ordem Social, Transporte, Habitação e MEIO AMBIENTE.
Fontes: www.araraquarahoje.com e www.camara-arq.sp.gov.br
O vereador Carlos Nascimento (PT) é autor de requerimento solicitando a convocação de José dos Reis Santos Filho, secretário municipal de Meio Ambiente, para participar de audiência pública com o objetivo de ele prestar esclarecimentos sobre as intervenções praticadas no Jardim Santa Júlia.
De acordo com Nascimento, que preside a Comissão Permanente de Ordem Social, Transportes, Habitação e Meio Ambiente, o pedido se justifica por conta das atribuições da comissão, como “a intervenção visando a preservação, conservação e defesa do meio ambiente, a recuperação do meio ambiente degradado e a fiscalização de condutas e atividades lesivas, dentre outras”.
O fato que levou o vereador a tomar tal atitude foi a retirada de 40 árvores em área próxima ao Rio do Ouro, no Jardim Santa Júlia. Para ele, ao autorizar este desmatamento, a Secretaria colocou em risco sua credibilidade na concessão de licenças no âmbito municipal.
“Nem tudo que é legal deve ser tomado como lógico, leis foram feitas para serem obedecidas, mas também alteradas quando colocam em risco o equilíbrio e a lógica das relações sociais. É inimaginável a necessidade da retirada de todas as 40 árvores daquele local. Ao agir isoladamente, a Secretaria presta um desserviço ao meio ambiente e à população, cria se um estigma de que se compensar, poderá desmatar e deixar margem para questionamentos a quem serve de fato, ao meio ambiente ou ao setor privado”, considera.
O presidente da Comissão de Meio Ambiente alerta ainda que a situação do bairro Santa Júlia deva chamar a atenção de toda a sociedade para outros loteamentos. Ele lembra que a cidade está recebendo diversos empreendimentos desta natureza e é preciso evitar que se transformem em sérios problemas num futuro próximo.
“A supressão de mata e árvores no perímetro urbano condenará a cidade a sofrer cada vez mais do efeito estufa, principalmente se considerarmos as características de sol forte, grandes queimadas rurais e urbanas, alinhado com a densa população idosa que mais precisa da transposição de oxigênio para garantir qualidade de vida. Quando se corta uma árvore adulta, como foi feito no Santa Júlia, comete-se um grande crime contra a saúde das pessoas, dos animais e contra o equilíbrio do meio ambiente. Matou-se ali árvores e pássaros, eliminando também os bolsões de transposição de gás carbono por oxigênio. Foram agressões múltiplas, por isso não vou me calar”, finaliza.

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